O que está acontecendo com a pauta de costumes? Será que deixou de ser prioridade para muitos? Agora foi aprovada, no Plenário da Câmara, uma matéria (PL 598/19) que, sob o véu de “combate à violência contra a mulher”, legitima-se a Lei Maria da Penha nas escolas.
Qual é o problema da Lei Maria da Penha? Dentre outras questões, em 5 dispositivos trata-se de “perspectiva / equidade de gênero” e no art. 7, III, faz menção a “direitos sexuais e reprodutivos” que sabemos ser eufemismo para aborto.
O discurso de combate à violência contra a mulher é apenas um “disfarce”, que ludibria a muitos, para a completa inserção de ideologias em sala de aula. As escolas acabam sendo, muitas vezes, reféns de militantes que não se preocupam com a vida de ninguém, só com sua agenda.
Com a aprovação deste Projeto, temo que o que restava da autonomia das escolas, consagrada na nossa tradição pedagógica, inclusive segundo a própria LDB, tenha sido extinta.
Do que adiantou brigar tanto por uma “Escola sem Partido” e permitir que seja aprovado um Projeto que põe em xeque a autonomia escolar e impõe a alunos e professores todo conteúdo ideológico presente na Lei Maria da Penha? Eis a contradição...