O Caso Ubatuba foi para a história da Ufologia basicamente pela pesquisa desenvolvida pelo falecido observador Olavo Fontes. Foi de uma observação feita por banhistas e pescadores em 1957, na Praia das Toninhas, na cidade de Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo.
Eles viram um objeto se aproximar da praia descendo dos céus em alta velocidade. Em dado momento o objeto pareceu tentar subir novamente, para explodir logo em seguida. “Como se fossem fogos de artifício”, como relatou uma testemunha na época.
Ocorre que, ao explodir, objeto lançou minúsculos fragmentos sobre o mar e também sobre a praia, fazendo com que restassem vestígios que teriam sido recolhidos pelos banhistas e, segundo algumas fontes, também por militares do Exército e da Marinha brasileiros
O incidente chegou ao fundamentos do pesquisador Olavo Fontes que obteve três amostras dos componentes Na época elas foram enviadas para pesquisa no Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério da Agricultura, sob responsabilidade de Luiza Maria Barbosa. Lá, exames de espectrografia informaram alta concentração de magnésio (Mg) e escassez de outros elementos metálicos nas amostras.
Nesta etapa, embora tenha de fato identificado a preponderância de magnésio, o laudo apontou também a presença de traços de silício, alumínio, cálcio, potássio e enxofre. O método utilizado, no entanto, não consegue detectar alguns outros elementos como hidrogênio, hélio, lítio, berílio, boro, carbono, nitrogênio e oxigênio. (Importante lembrar que as análises de 1957 não identificaram outros componentes metálicos, ou por diferença do material ou por imprecisão da tecnologia de espectrografia na época).