Evangelista do Amor - Arcolino FS Neto
O PARADOXO DA CRUZ DE JESUS
Trazendo uma vaga compreensão do termo PARADOXO, este se trata de algo que ultrapassa
a linha do horizonte natural das coisas.
É correto afirmar que, quem quer, que seja, que traga a pretensão de tratar do PARADOXO
DA CRUZ DE JESUS, se vê em si mesmo a eclosão por coincidir o começo com e seu término
já que tal realdade não se circunscreve por descrição ou narrativas, visto que a tratativa sendo
o sobrenatural, pode-se ter como exemplo paradoxal de JESUS, a sua transfiguração, cuja luz
raiando de dentro para fora, os discípulos somente puderam narrar seus efeitos pelos quais as
vestes, tornaram-se num branco sem igual.
Mas não da luz em si mesmo, portanto, o PARADOXO sobrepôs, de forma que o fato não se
reduzir mais ao seu evento, mas necessariamente uma realidade em si mesma, efetiva, portanto,
uma ENTIDADE,cuja existência origina-se em si mesmo, ensejando portanto, revelações em vez
de narrativa ou descrição dentro dos limites historiográfico dos eventos, ou uma reflexão cujo
conteúdo de um entendimento, ainda que bem fundamentada tanto pelas escrituras divinamen-
te inspirada e outros instrumentos das Ciências Humanas para ser revestida de status científico.
A confirmação desde a existência histórica de JESUS e o seu evento único e irreptível da cru-
cificação, acompanhado dos suplícios acometidos à JESUS e sua ressurreição, abordar nestes
paradigmas dos instrumentos produzidos pela genialidade do espírito humano, ainda é como
está surfando no Mistério da Cruz de Jesus.
Sem maiores implicação desse meta fenômeno ou PARADOXO cujo conhecimento indissociá-
vel de sua própria realidade essencial, mesmo para os que foram testemunhas histórica, que
viram o desenrolar dos acontecimentos, na verdade, só puderam conhecer dessa crucificação,
não meramente como evento desenrolado de acontecimentos culminando como aquilo que é
considerado comum por todos como morte líquida e certa.
Mas sim pelo decreto profético proferido por JESUS de que: "E eu, quando for levantado
da terra, todos atraírei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer."
Todos nós enquanto alma vivente, fugimos da cruz, visto que além da morte ser líquida
e certa, é sempre acompanhada por muitos sofrimentos, cujos suplícios acometidos ao mo-
rimbundo, se possível em alguns momentos desejar-se-á a própria morte.
Por tais razões, mister era o abandono por todos naquele primeiro momento, mas com
JESUS aquele momento, não foi sequestrada para uma cristalização dos sofrimentos físicos,
mas sim num PARADOXO, entendido como além da linha natural das coisas, visto que seu
decreto profético são infalíveis.
É oportuno à lume do PARADOXO DA CRUZ DE JESUS, lembrarmos que tradicionalmente
à Teologia Sistematizada é admitida que os conhecimentos de Deus e de seus planos de Sal-
vação vem por rvelações progressivas no desenrolar da história e da Igreja.
Por tais razões, as atualizações dos conhecimentos, não faz declinar os conhecimentos
anteriores ensejando desconsiderar, desqualificar ou desconstruir o que fora dado à Igreja
no decorrer do seu próprio tempo, e em devido respeito ao ESPÍRITO DE CRISTO.
Atualmente o maior expoente da TEOLOGIA DA CRUZ DE JESUS talvez seja o pastor
John Stott, teólogo anglicano britânico (27.04.1921/ 27.07.2011)
A exemplo de John Stott que a respeito da TEOLOGIA DA CRUZ DE JESUS, identificara
que a abordagem restringia-se numa visão "Vicária","Redentora", "Reconciliadora", e espe-
cialmente "Representativa".
Mas não consegue chamá-la de "Substitutiva".
O mesmo fazendo referência à Vincent Taylor em suas publicações: Jesu e Seu Sacrifício
(1937), A Expiação no Ensino do Novo Testamento (1940) e Perdão e Reconciliação (1946).
Este ao descrever a morte de CRISTO alega:
"Nenhuma das passagens que examinamos descreve-a como a de um substituto(...)
Em lugar algum encontramos apoio para tais conceitos".
"Não, a obra de CRISTO foi um "Ministério realizado em nosso favor, mas não em
nosso lugar".
Dessa forma, assevera John Stott, nessa nova perspectiva da TEOLOGIA DA
DA CRUZ DE JESUS, no paradigma Substitutiva, no esteio do Evangelho ou seja no
total contexto neotestamentário pelo qual abalizará sua abordagem.
Sem nenhum foco no PARADOXO DA CRUZ, a essa altura sua construção fora
pontilhada dos evangelhos, levando-se em consideração que no PARADOXO o aspiran-
te pela aquisição de conhecimento precisará ouvir por si mesmo Àquele que é vivo den-
tre os mortos revelar.
Sabemos que o decreto de JESUS de que quando fosse levantado da terra todos
atraíria para si, significando o modo que morreria. Não pdendo ser retórico, nem ana-
logia duma parábola, só resta crer como Mistério da Fé, visto que dizer atrairei a mim não
parece ação Substitutiva, não restando nenhuma outra opção senão que seja Constitutiva
por princípios cuja natureza vital é de ser espírito vivificante, levando-nos a sua completa
perfeita estatura.
O PARADOXO DA CRUZ DE JESUS, tem a sua maior consistência no fato que no ma-
deiro de sua cruz JESUS se fez MALDITO E PECADO na linguagem do LOGOS entendido como
linguagem do CRIADOR, já que logoy sendo linguagem da criatura, não leva a efeito com todos
significados, significativos e significância, suplantando-os trás em si mesmo a chave da morte
e do inferno, entendido como Ciência do Mal em toda sua origem causal seguida com tdos
seus efeitos.
Portanto, plenamente qualificado para ser o Sumo Sacerdote de todas criaturas hu-
manas para tratar de todas as suas mazelas nas almas e espírito.
JESUS é uma tremenda realidade espiritual, dio ELE é o SALVADOR SALVANTE, pelo
qual indissociado de si o PRINCÍPIO que emanam todos os Princípios Constituintes, que
inatauram vida onde houver morte, saúde onde houver doença, ordem onde houver caos
tudo no insuspeitado modo de sua IMPOTÊNCIA DE MORTE NO MADEIRO DA CRUZ.
NO PARADOXO há uma COSMOGONIA DA VIDA, que ELE veio dar a todos que se
achegar à ELE. Essa vida, é nova cuja qualidade é do espírito vivificante, trás em si o
atributo eterno da LIBERDADE pelo qual se é traduzido como: TÃO GRANDE SALVAÇÃO,
pelo qual o salvo é absoluta LIBERDADE de interioridade em abertura de diálogo com o
próprio CRISTO.
Sendo Espírito Vivificante, a nova vida deve reger a existência, reafirmando sempre
pela fé que a alma vivente está definitivamente crucificada com CRISTO, para que não
mais viva pelo vivente, mas sim unicamente pelo espírito vivificante, que é o ESPÍRITO DE
CRISTO.
Como pretender falar, ou fazer um artigo do PARADOXO, visto que o PARADOXO é
realidade efetiva, é entidade autônoma, portanto, não se pode falar de algo existente
por si mesmo, inapreensível, mas que sendo a Causa Absolutamente Necessária, tem
em si mesmo a sua Causa Absolutamente Eficiente, á vida do espírito vivificante que so-
mente às recebem quem crer e se arrepender dos seu pecados.
Em cumprimento profético de que Maldito aquele que for pendurado no madeiro, apon-
tam de verdade, como PARADOXO visto que se cumpriu na sua completude em JESUS com
todos significados e significância naquele que é o VERBO ENCARNADO, e como tal, não é
redutível ao evento historiográfico, mas é uma realidade indeclinável e efetiva, visto que
JESUS não fora apenas para cruz com seu corpo, mas sobretudo em alma e espírto.
Do Espírito, fora entregue ao PAI, mas da alma, essa sendo de natureza espiritual,
que subsiste com a morte do corpo e feita juntamente com a morte do corpo MALDITO
E PECADO, atendendo à Lei do resgate, a alma que pecar essa morrerá, é alma por alma,
essa foi até o inferno já que não poderia ser um Maldito dentre outros, mas sublimou-se
tornando-se MAGNANIMAMENTE MALDITO E PECADO trás em si mesmo à chave da morte
e do inferno.
Dessa forma, JESUS está com todas as condições para resolução de todas os problemas
das mazelas da alma e do espírito de todas às criaturas humana. Tendo a Ciência do Mal em
toda sua origem causal seguida de todos seus efeitos.