Balneário Camboriú monta centro exclusivo de triagem contra o coronavírus; cinco leitos de UTI


Teremos inicialmente cinco leitos de UTI na área de isolamento, com possibilidade de ampliação para 15 leitos, esta é a nossa meta.

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Começou a funcionar na noite de sexta-feira o centro Municipal de Acolhimento e Tratamento do Coronavírus.

O centro está montado na estrutura do PA do bairro dos Municípios e tem cinco leitos de UTI e 10 leitos de tratamento semi-intensivo, além de raio-x, farmácia e consultórios.

“Até o momento são quatro casos confirmados em Balneário Camboriú, 22 casos sintomáticos aguardando resultado e 43 assintomáticos, todos em isolamento domiciliar.

Reforço aqui a necessidade do engajamento da nossa população para que permaneça em casa. Esta é maneira de cada um fazer a sua parte para que vençamos este imenso desafio”, explicou

O prefeito Fabrício Oliveira em vistoria na nova estrutura esta manhã.

A equipe do centro é formada por quatro médicos intensivistas, pediatra, oito fisioterapeutas, 13 enfermeiros, quatro farmacêuticos e 18 técnicos de enfermagem, que revezam atendimento 24 horas.

O centro será coordenado pelo médico infectologista César Meirelles. “Teremos inicialmente cinco leitos de UTI na área de isolamento, com possibilidade de ampliação para 15 leitos, esta é a nossa meta. stes cinco leitos que disponibilizamos inicialmente e já estão devidamente equipados”, complementou o prefeito.

Como vai funcionar Moradores de Balneário que apresentarem sintomas do COVID-19, ou que tenham entrado em contato com pessoas vindas de áreas onde a endemia já está em transmissão comunitária, ou ainda com síndromes respiratórias, serão recebidos numa primeira barreira na cancela do hospital Ruth Cardoso.

Lá serão avaliados e encaminhados pro centro Municipal de Acolhimento e Tratamento do COVID-19, onde passarão pela segunda triagem, esta médica.

Caso se enquadrem dentro dos critérios de avaliação determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os que não se enquadrarem nesses critérios, serão encaminhados ao PA do hospital Ruth Cardoso pra tratamento.

“Estas barreiras são necessárias para a proteção das próprias pessoas, para que tenham o encaminhamento mais correto”, diz a secretária de Saúde Andressa Hadad.

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