Risco de choque, perda de material da rede elétrica, prejuízo financeiro e transtorno para a população. Estas são algumas das consequências dos furtos de equipamentos da rede elétrica que ocorreram nos últimos 30 dias, na área de concessão da Celesc.
A empresa contabilizou mais de 160 crimes deste tipo em todo o estado.
Transformadores de distribuição de energia, ramais de ligação e cabos de cobre de iluminação pública são os itens mais furtados.
Segundo relatos de gerentes de Núcleos e Unidades da Celesc, que atendem todas as regiões do estado, os furtos aumentaram nesse momento de enfrentamento da pandemia de Covid-19, quando há pouco movimento nas ruas. ?
Os ladrões retiram o material da rede elétrica para revender, gerando alto ônus para a empresa e riscos para a população.
A empresa precisa gastar novamente com o item a ser restaurado ou trocado, além da mão de obra para restabelecer totalmente o sistema?, explica o diretor de Distribuição da Celesc, Sandro Levandoski.
O diretor alerta para o perigo de choque no contato com a rede e pede que a população não se aproxime de cabos e fios soltos após as ações dos ladrões, até que a equipe da Celesc chegue ao local para avaliar a situação. ?É importante que, na dúvida, as pessoas considerem a rede elétrica sempre energizada?, afirma.
O maior aumento na frequência destas ações foi registrado na região da capital catarinense, que contabilizou 64 casos nos últimos 30 dias.
O gerente do Núcleo Grande Capital, Renato Rolim, lembra que no mesmo período do ano passado a empresa registrou 24 ocorrências na área.
Rolim ressalta, ainda, que os furtos causam transtornos para os consumidores que ficam sem energia elétrica até que o sistema seja reparado. Os números nas demais regiões do Estado
Na região do Núcleo Norte da Celesc, entre 18 de março e 13 de abril foram registradas sete ocorrências na região.
Os furtos de maior impacto são os de desmonte de transformadores de distribuição, instalados no poste.
Já no Núcleo Leste foram contabilizados 11 furtos de cabos de energia no último mês, sendo seis deles cabos de ramal de ligação dos clientes. Os cabos de cobre são os mais visados por ladrões e, geralmente, atendem a iluminação pública.
A cidade mais atingida na região é Itajaí. A Secretaria de Obras e a Defesa Civil de Itajaí monitoram estes casos. Já o Núcleo Sul contabilizou mais de 60 furtos de equipamentos na rede elétrica da região, nos últimos 30 dias.
Em Criciúma, os ladrões procuram com mais frequência os cabos de cobre e as ocorrências estão concentradas na Zona Sul da cidade, onde estão relatados metade dos casos.
No Núcleo Oeste, desde o início do ano foram 61 ocorrências de furto na rede elétrica da região, sendo 14 delas nos últimos 30 dias.
A maioria dos registros de furto é do ramal de ligação subterrâneo, de propriedade do consumidor. Nas outras regiões do estado essas situações também ocorreram, mas em menor número.
Como agir em caso deste tipo
As equipes da Celesc trabalham para restabelecer o sistema elétrico o mais rápido possível, principalmente em casos emergenciais, como estes de furto.
É importante lembrar que, mesmo durante a pandemia da Covid-19, que obrigou grande parte da população a trabalhar de forma remota, o atendimento via call center para emergências da Celesc está funcionando e, nestas situações, é preciso contatar imediatamente a empresa pelo 0800 48 0196, além das autoridades policiais competentes.
Equipe Comunicaz a serviço da Celesc
(48) 3231.5140 - assessoria de imprensa (48) 99901.7767 - plantão para emergências Acompanhe nossas atualizações pelo Twitter.com/CelescInforma Confira a situação em tempo real no estado: celgeoweb.celesc.com.br