A agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira a venda de testes rápidos do coronavírus em farmácias. Os exames deixam de ser aplicados apenas em hospitais e clínicas das redes públicas e privadas.
As farmácias não serão obrigadas a vender o teste, mas quem optar pela venda, precisa ter um profissional qualificado pra aplicar o exame.
“O aumento [dos testes] será uma estratégia útil para diminuir a aglomeração de indivíduos [em hospitais] e também reduzir a procura dos serviços médicos em estabelecimento das redes públicas”, disse o diretor presidente substituto da Anvisa, Antonio Barra Torres.
A realização dos exames não servirá para a contagem oficial de casos do coronavírus no país.
O teste não terá efeito de confirmação do diagnóstico pro Covid-19, uma vez que há a possibilidade de o teste apontar o chamado “falso negativo”, quando o paciente é testado ainda nos primeiros dias de sintomas e os anticorpos da doença não são detectados. “Os testes imunocromatográficos não possuem eficácia confirmatória, são auxiliares.
Os testes com resultados negativos não excluem a possibilidade de infecção e os positivos não devem ser usados como evidência absoluta de infecção, devendo ser realizados outros exames laboratoriais confirmatórios”, disse Antonio.
A liberação dos testes rápidos em farmácias será temporária e deve permanecer no período de emergência de saúde pública por conta da pandemia.